Posso, provar o teu néctar e embrulhar-me na tua cor?
terça-feira, 27 de maio de 2008
Intimatios of Immortality
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Interrogação
De onde virá esta ânsia indomável,
Este turpor de gestos,
Este afagar de ideias puras, e mórbidas
Ao mesmo tempo?
Latejam as letras, uma após outra,
Nos dedos, na voz, na boca, como se fossem
Presos riscando na parede da cela;
Mais um dia de pena cumprido.
De onde virão então os silêncios
tristes, de aves já mortas,
De flores já sem raízes...
Este querer, e não querer, viver sem ti,
Esta vontade louca de te possuir,
Este querer morrer sem ter nunca ter sentido
O gosto amargo da vida?...
De onde virá?
A cadência, a música das palavras
Sem terem papel ou gesto,
sem uma voz onde possam nascer,
Que me enreda, afaga-me ao de leve
E abandona-me depois no egoísmo
Latente em mim...
De onde virá por fim,
Este fingir de mim para chorar depois,
Para depois sentir-me só no silêncio
Que invento...
Na procura de resposta que sou eu mesmo?
MAnuel Neto dos Santos
Desde miuda que carrego comigo um livrinho deste querido senhor. Chama-se "O Fogo, a Luz e a Voz" e o facto é que, tem muitas vezes dado voz ao que sinto.
Bem haja pelas suas palavras.
Este turpor de gestos,
Este afagar de ideias puras, e mórbidas
Ao mesmo tempo?
Latejam as letras, uma após outra,
Nos dedos, na voz, na boca, como se fossem
Presos riscando na parede da cela;
Mais um dia de pena cumprido.
De onde virão então os silêncios
tristes, de aves já mortas,
De flores já sem raízes...
Este querer, e não querer, viver sem ti,
Esta vontade louca de te possuir,
Este querer morrer sem ter nunca ter sentido
O gosto amargo da vida?...
De onde virá?
A cadência, a música das palavras
Sem terem papel ou gesto,
sem uma voz onde possam nascer,
Que me enreda, afaga-me ao de leve
E abandona-me depois no egoísmo
Latente em mim...
De onde virá por fim,
Este fingir de mim para chorar depois,
Para depois sentir-me só no silêncio
Que invento...
Na procura de resposta que sou eu mesmo?
MAnuel Neto dos Santos
Desde miuda que carrego comigo um livrinho deste querido senhor. Chama-se "O Fogo, a Luz e a Voz" e o facto é que, tem muitas vezes dado voz ao que sinto.
Bem haja pelas suas palavras.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Porque é que não pára de chover?
Quando a luz irrompe no meu quarto, sei que chegaste mais uma vez… dou-te o meu abraço onde podes repousar o cansaço.
Sabes, também eu me tenho perdido nas memórias deste passado tão presente. Às vezes também eu gosto de repousar no teu quarto, nos teus sonhos… de te acalmar o bater do coração e dizer-te que está tudo bem… Está tudo bem. Insisto.
Parto quando sorris, porque assim me libertas.
Enquanto houver arco-íris há Amor.
Por isso não pára de chover!
Parto quando sorris, porque assim me libertas.
Enquanto houver arco-íris há Amor.
Por isso não pára de chover!
terça-feira, 20 de maio de 2008
Voar
" O céu é o lugar onde o ar é gelado e onde respiras e vives, onde desejas poder flutuar, sonhar,
correr, brincar todos os dias da tua vida.
O céu existe para todos,
mas só alguns ousam buscá-lo."
segunda-feira, 19 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Até quando?
O silêncio dos meus dias é assaltado pela tua voz que me segreda ao ouvido... "pousa em mim"
terça-feira, 13 de maio de 2008
Mergulho profundo
Hoje sinto-me nublada, como o tempo. Hoje já choveu muito dentro de mim e não tenho grandes
esperanças que amanhã o sol brilhe num céu azul. Apeteceu-me desistir de tudo e apagar tudo
da minha memória, o que é grave, uma vez que os pedaços que a compõem foram sempre tão
valiosos para mim...
esperanças que amanhã o sol brilhe num céu azul. Apeteceu-me desistir de tudo e apagar tudo
da minha memória, o que é grave, uma vez que os pedaços que a compõem foram sempre tão
valiosos para mim...
Como aquelas caixinhas de música que se abrem em bicos de pés de uma bailarina, a rodopiar
muito graciosa e equilibrada. Ela hoje curvou-se perante o abrir brusco da caixinha e acabou por
cair. Pobre dançarina, guardiã das jóias do mar eterno.
Ah o Mar... esse não quero eu esquecer, porque é o único que se lembra de mim. Meu quadro de
aguarela, ondas dos meus dias, espuma dos meus sonhos, mergulho do meu abandono...
Por favor salga-me as lágrimas com a tua água, porque de tanto chorar perderam o sabor.
Devolve-me o reflexo da tua forma que eu estou a perder o sentido do meu lugar uma vez mais.
Por favor, por favor, por favor meu amor!
muito graciosa e equilibrada. Ela hoje curvou-se perante o abrir brusco da caixinha e acabou por
cair. Pobre dançarina, guardiã das jóias do mar eterno.
Ah o Mar... esse não quero eu esquecer, porque é o único que se lembra de mim. Meu quadro de
aguarela, ondas dos meus dias, espuma dos meus sonhos, mergulho do meu abandono...
Por favor salga-me as lágrimas com a tua água, porque de tanto chorar perderam o sabor.
Devolve-me o reflexo da tua forma que eu estou a perder o sentido do meu lugar uma vez mais.
Por favor, por favor, por favor meu amor!
sexta-feira, 9 de maio de 2008
vem... uma vez mais
"Põe a mão na minha mão
Só nos resta uma canção
Vamos, volta, o mais é dor
Ouve só uma vez mais
A última vez, a última voz
A voz de um trovador
Fecha os olhos devagar
Vem e chora comigo
O tempo que o amor não nos deu
Toda a infinita espera
O que não foi só teu e meu
Nessa derradeira primavera"
Só nos resta uma canção
Vamos, volta, o mais é dor
Ouve só uma vez mais
A última vez, a última voz
A voz de um trovador
Fecha os olhos devagar
Vem e chora comigo
O tempo que o amor não nos deu
Toda a infinita espera
O que não foi só teu e meu
Nessa derradeira primavera"
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Hoje
Acordo com vontade de perpetuar o meu sono por mais uns dias.
Sonhei novamente contigo e a angústia tomou conta de mim...
Eu sei que és verbo do passado, mas no meu peito o teu ritmo bate nos segundos do presente...
Eu quero... libertar-me de ti.
Amanhã... quando no meu corpo nascer uma asa.
Sonhei novamente contigo e a angústia tomou conta de mim...
Eu sei que és verbo do passado, mas no meu peito o teu ritmo bate nos segundos do presente...
Eu quero... libertar-me de ti.
Amanhã... quando no meu corpo nascer uma asa.
terça-feira, 6 de maio de 2008
...caminhos...
Sem querer andei hoje por caminhos que já não percorria há dez anos... jardins de flores que já não via há tanto tempo... Algumas permanecem com as mesmas formas nos mesmos canteiros, fruto de gerações de sementes antigas que outrora coloriram as minhas paixões. Sentei-me no banco onde se fizeram promessas de amor eterno à luz do pôr-do-sol, enquanto os sonhos iam descendo levemente pelas escadinhas gastas agora pelo tempo.
Sorrio... lembro-me de despedidas seladas com beijos mornos, cheios de esperança...
Arrebatadoras imagens, residentes na memória do sempre e consolidadas pelos caminhos de todos os dias.
Não há quadro mais perfeito, do que aquele que o meu olhar vislumbra sempre que me deixo levar pelas cores dos sentidos. A vida pincela-nos o coração quando deixamos as suas portas abertas ao mundo.
Sorrio... lembro-me de despedidas seladas com beijos mornos, cheios de esperança...
Arrebatadoras imagens, residentes na memória do sempre e consolidadas pelos caminhos de todos os dias.
Não há quadro mais perfeito, do que aquele que o meu olhar vislumbra sempre que me deixo levar pelas cores dos sentidos. A vida pincela-nos o coração quando deixamos as suas portas abertas ao mundo.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
breve história de amor eterno
Ele olhou para ela e em segundos uma pequena e doce luz acendeu-se silenciosamente. Ela sentiu, e esse foi o segredo que nunca revelou.
Os dois eram perfeitos, harmoniosos no sorriso e no palpitar dos corações, como o cintilar das estrelas reflectidas nos sonhos das crianças.
O pote dourado havia-se mostrado numa noite de lua cheia... muito cheia e amarela! Aliás, à noite, gostavam de fechar os olhos e viajar até à lua... o seu lugar predilecto!
Os dois eram perfeitos, harmoniosos no sorriso e no palpitar dos corações, como o cintilar das estrelas reflectidas nos sonhos das crianças.
O pote dourado havia-se mostrado numa noite de lua cheia... muito cheia e amarela! Aliás, à noite, gostavam de fechar os olhos e viajar até à lua... o seu lugar predilecto!
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