segunda-feira, 2 de junho de 2008

Fecha os olhos devagar




Hoje somos corpos desabraçados do mundo


baloiçando, suspensos pela corda dos dias, na sombra daquela árvore


que baptizamos como nossa casa.


Corpos em desiquilibrio, pedindo refúgio nas mãos escorregadias de cada um de nós...


Há quanto tempo!?


Há tanto tempo...


Que o tempo foge de nós,


por saber que não há tempo na morada do nosso olhar.




... "Fecha os olhos devagar" ...


4 comentários:

Anónimo disse...

...em vao seria contar ao mundo que o abraco dado nao lhe e dedicado...em calmo ribeiro nascem novas vidas...novos caminhos...crescem as flores de todas as cores...com contornos a definir pelo amor e a saudade...

Anónimo disse...

...ve se passas no tempo cronometrico!!!pois sera dificil voltar aqui!!!ate depois!

Asa Leve disse...

vejo que a primavera finalmente acordou em ti...
Anunciam-se bons ventos e luz sublime.
boa "viagem"*

Anónimo disse...

Amo as tuas palavras.
sinto-me abrigada aqui, porque as sinto com tal intensidade que às vezes pareço estar a olhar-me no espelho. emprestas as palavras certas à minha dor, ao meu amor, às minhas rezas.
A.